quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Quer RE[namorar] comigo?"

DLIN-DON, faz-se a campainha da porta.
Por entre os pacientes a espera de sua hora marcada, passo correndo.
O olho mágico nada me diz,afinal fora tapado ou havia alguém perto demais. Ao abrir a porta me deparo primeiramente com um enorme buque de rosas, seguidos de nada mais nada menos do que você. Ao olhar me surpreendi ( se é que posso julgar assim a minha reação "injulgavel" ),lhe vi diante a mim, seu sorriso 'bichinho' que somente aqueles que realmente lhe conhecem sabem o quanto envergonhado estais, seus olhos expressivos me diziam mais do que seus lábios carnudos e agora silênciados pela emoção aonde só pude ouvir um "Carolina Carvalho, entrega para você",em suas mãos trêmulas pude reparar que carregavas consigo uma caixinha vermelha aonde ao abri-la pude notar que algo com fios de ouro brilhavam ao seu interior e ao embalo do mais doce som pude ouvir cada palavra sendo repronunciada como um filme começado a ser passado no dia sete de novembro de dois mil e nove. Em um rompante ao meu pensamento fui pega de surpresa com o "Quer namorado comigo, de novo?"
TREMOR interno,externo,lateral,superficial, TODOS os tremores existentes apareceram.Escutei o meu estômago se revirando e as mãos se pegaram formigando outra vez, mas.. Não só satisfeito com o choque causado a mim, começou-se um discurso que parecia ter sido ensaiado a dias chegando até a meses se bem pensando, aonde as palavras "mulher de minha vida" - "não vivo sem você" - " o ar que eu respiro" - "eu me jogaria da grajaÚ-jacarepaguá" - "até juntar as nossas escovas de dentes" - "velhinhos ficarmos" - " ao meu ver a minha alma gêmea" não só fizeram meu coração chegar até a boca em questão de segundos, mas ainda tiveram efeitos colaterais em meus e seus olhos, que agora expeliam a mais bonita emoção em forma de espessas lágrimas.
E ai.. de repente pude sentir seus lábios nos meus, minha mão a ti estendida que agora não só trazia um símbolo de nossa união, mas sim o elo de nosso mais puro e simples AMOR.

segunda-feira, 19 de julho de 2010


E por mais espinhos que a rosa tenha,nunca desista de poder toca-la ou pelo menos admirar seu perfume.O seu cheiro se tornou um vício e de seus espinhos saem o mais perigoso veneno, fatal, aquilo que chamamos de AMOR.
As vezes pareço não entender de flores,mas me pego mais uma vez cheirando aquelas delicadas pétalas que agora pigam e repigam e lá veem a tempestade de novo.
E cada vez que se passa uma tempestade, muitas pétalas se derramam no chão, mas meu vício viciante de querer sempre mais,não a deixa morrer. Lutarei por esse perfume até a última pétala tocar o solo e não desanimo não, pois sei que depois da chuva e da tempestade, nascerá outra linda flor e com a mesma raiz,possuindo assim o mesmo cheiro, o mesmo veneno que consegue me levar do céu ao inferno em cerca de segundos. O céu é lhe ter nas mãos, e o inferno é ter que esperar você renascer.. E pâciencia não me falta, afinal nada supera o amor e o prazer de uma mesma vida várias vezes se viver e saber que o destino é um só.. VOCÊ.

terça-feira, 13 de julho de 2010


Sobrevivi.

Sabia que nada fácil seria, a louca transição de amar,sofrer,amar,sofrer. Porém confesso ter pensando ser mais difícil.. se Talvez eu estivesse só, ou se ele fosse apenas um ser mais solícito,mas não. Tinham tantas mãos para me ajudar e você sempre ali, não lhe vias sorrir,mas seu choro me inflava de saudade,de dúvidas e quem dirá até de arrependimento. Não sou de me arrepender do que fiz, mas sim do que não fiz, o que geralmente acaba me frustrando até que eu consiga atingir o ápice de mim. E ai me vi de novo, passando por cima de minhas teses, de minhas certezas e o pior de minhas leis; que de rígidas no fundo nada tinham, afinal conseguistes diblá-las sem muitos obstáculos,ou não. Não rotulo como 'fase - interminavel' e nem como 'abandono-temporário' mas sim como tempo de reflexão. Mudei os 'talvez' pra 'Não' sem medo algum do SIM. Dei uma nova chance não para você, mas para minha alma que conturbada estava longe da sua. Não possuo mais medos, mais incertezas, mais ilusões. Não possuo mais nada que diz respeito a ele, a mim ou a você. Estou limpa, revigorada e vazia do passado. Quero viver o hoje e ser feliz como era, ou melhor, ser ainda mais feliz.

Às vezes fico com saudade,
de momentos que eu ainda não vivi.
Às vezes peco na vontade,
de sentimentos que eu ainda não senti.
Te vejo nas paredes dos hotéis,
eu vivo interpretando papeis.
Às vezes eu não sei mais quem sou,
me deu vontade de voltar.
Você, eu sei, que você quer viver comigo outra vez.
Que você quer viver ao lado meu, até a luz do sol se apagar.
Eu exagero nas palavras,
mas nos meus versos eu só encontro você.
Eu sonho só pra te ver.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

DIA sete de Julho de dois mil e dez.

Post do dia:




































































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terça-feira, 6 de julho de 2010




Não Jogue As Cartas Fora, Absolutamente Nada é a resposta para Teu Semblante em Silêncio.
Apenas um Olhar, Atrás Dos Olhos Teus vai lhe dizer, O Que Sobrou da Ultima Canção De Amor.

Onde Está o sentimento?
A Sete Palmos Do Chão.

O Que Hoje Você Vê é O Que Sobrou de Planos E Promessas, de uma Velha História,Verdades Que Tanto Guardei.




* e ao "organizar" os nomes das letras de músicas da minha banda favorita me vi transcrevendo um texto redigido pelo meu coração.



Me inspiro ao meio desse turbilhão de sentimentos.
Inspiro sem expirar, sufoco o meu peito, deixando-me atada a tudo.
Não me importo me importando ainda mais, não me firo mas me pego chorando mais uma vez.
Eu juro saber o que eu quero, e juro mais ainda burra ser..
Quero é mais esquecer de tudo e sair ilesa a nós, não quero sentir nem ao menos pensar, quero viver e poder saber que o "meu eu" está de volta a mim, e não por ai, perdido por você.

domingo, 4 de julho de 2010


Me veja ir e não voltar, me veja, me olhe e me veja de novo.
Me veja me desprender do mundo e caminhar lentamente, sem você, me veja.
Me veja em outro plano, em outro mundo em outro lugar.
Observe que ando sozinha sem ninguém, talvez não ande, automaticamente caminhe no vácuo sem destino algum.
Leia meus olhos tristes ao lhe ver para trás, mas note que retornei a lugar algum, há nenhum lugar.

Me veja, me olhe e me veja de novo.
Imóvel tu me viste ir, imóvel tu permaneceste ali, imóvel você quis partir.