domingo, 12 de agosto de 2012

Era dia e o sol acabava de nascer, ninguém precisara me acordar, meus olhos já estavam a acender. Vi o corre corre nos corredores, pincéis, esmaltes e bla bla bla. Me pegavam com rapidez, perguntavam coisas que não me faziam sentido, eu estava ali, sem estar. Chegou um grande embrulho preto, abrir para quê? Eu já sabia o que possuía ali. Minha mãe estava lá, a minha avó também, outras pessoas, mais perguntas, responder pra quê? Branco como a neve, enorme, transparente, brilhante e delicado. Olhei o relógio a hora havia chegado, esperei meu pai, dei três voltas no quarteirão, me esticaram inteira, me deram flores e um terço, me vi diante de uma longa porta marrom. Minhas pernas bambearam. Então lhe vi ao final do corredor, você portava aquele sorriso simples aquela mistura de sem graça com quero fugir daqui, aquele que eu conhecia tanto, somente meu. Não consegui me mexer, não sei se estava apertado demais ou se tinham passado cola em meu scarpin. Meus olhos se contraíram, droga o rímel escorreu? .. eles sorriam mas não consegui ver ninguém, tenho certeza que todos me viram ali, mais escuro, preto... acordei!


Hoje me peguei pensando de novo, bem distante daqui.
Ai ai, futuro, o que guardas pra mim?

sábado, 9 de junho de 2012

Até logo Penso no tempo… a vida perfeita de dois,  nem seis, nem quatro! Os sonhos faziam parte dos planos e os planos eram o futuro! Sorrisos eram reticencias, tristeza ponto final. Ventanias balançavam as árvores, mas os galhos estáticos ficavam, luzes brilhantes preenchiam o céu, o completo era completo o sorriso esperto, sem olhos vazios... Lá se vem mais uma vez, chorei, gritei, opa descontrolei! Droga perdi de novo! Adeus… retentei, pesei,achei,acreditei, me atrependi! Quem foi que disse que seria igual? O diferente é normal?  Borrei o rímel, ele chegou a secar, procurei respostas, continuei a vagar. De que vale a rosa sem brilho e sem luz, carregar no peito aquilo errado que não produz, me vi atada ao tempo do arrependimento e da dor. Dor aquela que não vejo apenas ouço sempre dizer, até logo, que saudades daquele tempo daquele outro você.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012




Era uma vez...

Quando quebrada
mesmo jamais desejada
magoa, machuca
faz perder completamente o chão

diferente de um diamante lapidado
não existem laços, horizontes,
cadê a perfeição?

não apenas quebrada
fica espatifada
naquilo que chamava
de "salvação"

e viva o fim da confiança
de pequenas ou grandes lembranças
que no final das contas
não foi aquilo que planejei.

sábado, 14 de janeiro de 2012





Destino

Se fosse para eu definir a vida
ficaria perdida
nessas idas e vindas
nessa história de amor

O destino é engraçado
destrói todos os laços
fracos e desenrolados
que na verdade não tinham vigor

hoje vejo tudo diferente
consigo seguir em frente
sem ao menos olhar para trás

não mais descrente
aprendi que realmente
de uma forma intensa, surpreendente
nos faz perceber na simples verdade da vida
que não conhecíamos o que era o amor.

( 12/11/2011 )